Clarissa Alcantara
corpoemaprocesso / teatrodesessência
31 julho 2013
CORPOEMAPROCESSO / TEATRO DESESSÊNCIA - Corpus videográfico do OBJETO/TESE
06 agosto 2012
Clarissa Alcantara: Lançamento do livro CORPOEMAPROCESSO / TEATRO DESESSÊNCIA
http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3521
Lançamento do livro CORPOEMAPROCESSO / TEATRO DESESSÊNCIA
Aqui você o adquire:
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10 agosto 2011
Livro CORPOALÍNGUA: performance e esquizoanálise
Nascer do esquecimento é uma operação, o modus filosofante de um teatro desessência, uma filosofia que só pode funcionar no acontecimento. Filosofia do desejo. (...)
Experimentar agenciamentos: ‘‘procurem agenciamentos que lhes convenham’’; é o que sai da voz plácida e rouca de Deleuze fazendo tremer muitos corpos. São quatro dimensões, quatro componentes de agenciamento por onde corre o desejo. Eis a ‘‘alegria prática do diverso’’, único motivo para filosofar, e isto funciona, como funciona! Mas será que pode funcionar como quando se brinca no briquitar da bricolagem? O mesmo que dizer: para passar o tempo, entreter, distrair, discutir, brigar, trabalhar pesado, pelejar, exigindo ocupar-se com rigor de pequenas coisas e, ainda, ficar pensativo, preocupado, cismado, traçando diretrizes, arquitetando, pensando demoradamente sobre um trabalho, um fazer intermitente; bricolar, num movimento de ir e vir de uma arte de inventar, de fabricar algo que, na prática, forma aí seu conceito. Assim mesmo é que filosofia e teatro se atravessam maravilhosamente, e, transversos, riscam a linha por onde vai escapar esse teatro desessência, produzido em semiótica mista, à resistência de corpos que não aguentam mais.
Editora CRV
11 fevereiro 2010
23 julho 2009
N3Ps publicado em rede
Enviada: quinta-feira, 9 de julho de 2009 21:45:55
Para: mari_zippinotti@hotmail.com; nikonosop@hotmail.com; matheus_silva84@yahoo.com.br; clovpalco@yahoo.com.br
passo horas sem saber como o tempo ainda gira. espaços um em cima do outro, na transparência do dia. aí estamos, hipermidiados!
09 julho 2009
CORPOALÍNGUA: PERFORMANCE E ESQUIZOANÁLISE
Prog Estudos de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, PUC/SP, Núcleo de Estudos da Subjetividade, com supervisão de Peter Pál Pelbart e auxílio da FAPESP.
Teatro, filosofia, literatura, psicanálise são campos intercessores e emergentes a essa prática artística inaugurada em 1988 que se executa, hoje, como uma vivência performática no campo da arte da performance – objeto de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado com o título teatro desessência / corpoemaprocesso. A natureza processual dessa experiência de pesquisa produz esse continuum com limites móveis e sempre deslocados. O presente projeto dirige-se ao estudo aprofundado do pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, cercando, principalmente, a idéia de corpo sem órgãos, termo apropriado de Antonin Artaud, e de esquizoanálise – análise simultânea das máquinas desejantes e dos seus investimentos sociais – inserida como parte operacional do fazer artístico. Estas noções transitam na práxis-teórica da experiência performática do teatro desessência: experiência do puro vivido que inscreve o corpo numa lógica das multiplicidades, fusão de relações em constante variação no exercício do viver em intensidade. CORPOALÍNGUA: PERFORMANCE E ESQUIZOANÁLISE é um experimento performático do aqui-agora, de onde o corpo nasce do esquecimento, pondo por terra seu discurso orgânico normativo, sócio-comunicativo dominante e a atividade de seu pensamento que só sabe agir como um Outro. No espaço, um corpoescritura inscreve uma fala subterrânea e rizomática, impelindo a linguagem ao seu ponto de suspensão, ao desconhecido – o fora da linguagem. No enlace e desenlace da língua e do desejo, balbucia alíngua no imanente ato criador, pensamento da carne em pleno acontecimento artístico coletivo.
CORPOALÍNGUA 4 X 4
Clóvis Domingos, Matheus Silva, Nicolas Corres Lopes, Clarissa Alcantara
V Semana de Artes da UFOP, Ouro Preto, maio de 2009
Videoatoprocesso, Arte gráfica e edição de imagem: Clarissa Alcantara
Imagens em vídeo do evento: Mariana Zippinotti
Edson Costa Duarte, Lírica Impura III, 1. Ed, Rio de Janeiro: CBJE, 2008.
“Cada uma das palavras de que se faz um drama, uma vez lançadas no tabuleiro de Deleuze, rodopiam e ganham um novo sentido ou evaporam alegremente em favor daquilo que pedia passagem e que cabe à filosofia experimentar a partir das forças do presente.
Peter Pál Pelbart. Gilles, tu nous manques, mais on se débrouille, 2005.
15 novembro 2008
ARTES CÊNICAS - UFOP
10 outubro 2007
UFOP. OURO PRETO. MINAS GERAIS
12 março 2007
PÓS-DOC / 2005-2006
Esta pesquisa implica uma leitura de processo, cuja operação vem sendo investigada desde minha graduação em Filosofia, estendendo-se de forma mais precisa no Mestrado em Teoria Literária e, consequentemente, de modo mais decisivo, no Doutorado com a tese corpoemaprocesso / teatrodesessência. Filosofia e Literatura costuram-se aí às fibras de um tecido exposto ao avesso, a um texto transverso: trata-se da escritura muscular de um corpo próprio sempre em metamorfose, sendo ele mesmo a linguagem, sendo ele mesmo o discurso e o suporte de leitura ao labiríntico pensamento contemporâneo. A linguagem, ela mesma processo de invenção do conhecimento, quando transpassada pela experiência física, particular, subjetiva de um corpo próprio, é tomada como um objeto visível e tátil em seu contorno, mas cujo interior é de natureza evidentemente desconhecida. Disto, resulta a relação de sujeito/objeto como possibilidade que se cria para além do conhecido, excedendo o limite, o possível do conhecimento, à experiência que se oferece fora da linguagem, considerando que “ir ao término”, como diz Georges Bataille, “significa pelo menos isto: que o limite, que é o conhecimento como fim, seja ultrapassado”.
1. Corpo e Labirinto
- Define-se o traço gráfico que o objeto/tese apresentará no espaço eletrônico. A exploração do desejo aparece como possível função à arquitetura do sistema interativo. Avançar, errar, voltar, retornar, movimentos que requerem o abandonar-se à magia do desvio. A regra (ou a possibilidade maior) é o perder-se no ato de explorar ao máximo as encruzilhadas. Não é possível desejar, sem fazer uma experimentação inevitável, feita no momento em que se começa.
- Limbo: orla, borda, rebordo, lugar para o esquecimento, de onde é impossível recuperar o trajeto. Retornar é girar em torno do diferente. Tem-se apenas o contorno luminoso, aonde o traçado vai sendo tecido no momento da navegação. O viajante poderá registrar as posições alcançadas, mas não necessariamente na ordem sucessiva, e uma outra escritura vai sendo criada à margem, à extremidade da superfície: um produto de funcionamento imediato. Estar em disponibilidade de poema: assim executa-se a performance do teatrodesessência, o ato/processo, o videoatoprocesso, assim dá-se a experiência do corpoemaprocesso em ciberespaço.
3. Corpoemaprocesso: corpobjeto/virtual, fragmento de si mesmo.
- Corpobjeto/virtual: o que tem possibilidade de se realizar, o que pode se atualizar. O corpoemaprocesso é uma atualização/criação em ato/processo que estabelece relação com a impossiblidade do imediato. No ato, a presença do corpo alimenta sua ausência potencial, o virtual, fragmento de si mesmo, solto do aqui e agora e presente em cada uma de suas versões.
30 novembro 2006
DOUTORADO / 2001-2005
versão 1a. do objeto/tese
impressão digital em tecido: quatro rolos de tiras de 40 cm de largura e 16m de comprimento
versão 2a. do objeto/tese
couro e papel, diâmetro 1m2., quatro livros fixos às hastes, impressos em papel casca de ovo, páginas dobradas em sanfona amarradas com tiras de couro.
realizado para qualificação de tese em 23 de outubro de 2003
corpovídeografia do objeto/tese.
imagem: Rosana Cacciatore
edição: Clarissa
texto de Maurice Blanchot
realizado em Paris, fevereiro de 2004.
imagem: Rosana Cacciatore
fotografia e edição: Clarissa
texto de Antonin Artaud
realizado em Paris entre maio e junho de 2005
com Silvain Tanguerel
imagem e edição: Clarissa
TEATRODESSÊNCIA/CORPOEMAPROCESSO
http://www.tede.ufsc.br/teses/PLIT0240.pdf
29 novembro 2006
Ato/processo ii rito i
dezembro de 2002, no sobrado amarelo do Pântano do Sul, Florianópolis.
Participaram deste ato/processo: Marina Moros (vídeoatuação), Nena Melo (atuação), Elen (atuação), Hugo (experimentação sonora, com guitarra e instrumentos de sopro e percussão) e Sandra Alves (fotoatuação).
O ato/processo ii rito i utilizou como objeto matriz cascas de ovos espalhadas pelo espaço. Recebe a denominação de rito, pelo fato de tornar o espaço cotidiano, de residência, um espaço de cerimônia de passagem à vivência performática: experiência de arrebatamento, êxtase corporal. O ovo vazio é, não só objeto simbólico marcando o oco do princípio e fim, mas também objeto físico a ser devorado, o próprio corpo.
“O ovo é uma exteriorização”, diz Clarice Lispector em “O ovo e a galinha”. “Ter uma casca é dar-se – o ovo desnuda (...) – Quem se aprofunda num ovo, quem vê mais do que a superfície do ovo, está querendo outra coisa: está com fome.”
Este ato/processo se fez como investigação para As últimas sonatas XX em primitivus quadrus quatru – uma lenda, peça teatral escrita em 1996 e que dá prosseguimento des-contínuo à pesquisa do corpoemaprocesso, estando no limiar e excedendo o limite, entre as margens da margem da tese.